segunda-feira, junho 30, 2008

O Beco da minha Tia Rita que nem sequer se chamava Rita

reciclado e agora publicado aqui

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Até as missas vão aumentar 30%

é a crise...

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Cabo Verde com Governo dominado por mulheres

O primeiro país africano a ter um Executivo maioritariamente feminino fala português. Após a remodelação governamental, anunciada na sexta-feira pelo primeiro-ministro José Maria das Neves, Cabo Verde, um dos Estados africanos mais desenvolvidos, passou a ter oito ministras e sete ministros . Executivo de José Maria das Neves quer ser referência
Cabo Verde tornou-se no primeiro Estado africano a ter um Governo maioritariamente feminino. Este país de língua oficial portuguesa e parceiro especial da UE passou a ter oito ministras e sete ministros após o primeiro-ministro José Maria das Neves ter anunciado uma remodelação governamental na sexta-feira. "Eu tinha assumido um compromisso com as mulheres cabo-verdianas de conseguir a paridade. E fiz um esforço para que houvesse um equilíbrio na constituição do Governo. Mas também quero mostrar a força extraordinária que as mulheres de Cabo Verde têm na política e também na vida socioeconómica",

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A Justiça em Portugal

domingo, junho 29, 2008

90 anos de Mandela- 50 mil assistem a show em sua homenagem

quarta-feira, junho 25, 2008

Biombos Namban

A primeira vez que vi biombos namban foi em 98, na Expo. Fiquei fascinada. Namban, quer dizer "bárbaros do sul" (namban-jin). Como se sabe, os portugueses foram os primeiros europeus a chegar ao Japão. Há autores que afirmam que, a chegada dos Portugueses e a introdução da espingarda, transformaram a História do Japão, mas, é a perplexidade de conhecer pessoas diferentes, neste caso, os Portugueses, que levou os Nipónicos a retratá-los nestes biombos. A imagem que se mostra em baixo, que é um pormenor de um biombo namban e mostra bem a estranheza e a curiosidade que a chegada ao Japão provocou. Pode ver-se pessoas à porta, a espreitar os estranhos, vindos do outro do mundo e que passavam na rua. Os Nipónicos, nunca tinham visto tão estranhas gentes: indivíduos pálidos, de grandes narizes, outros negros de cabelos crespos. Foi durante o período Monoyama, que ocorreu por volta do ano 1600 e seguintes, que os artistas japoneses retrataram em biombos, peças de mobiliário ou caixas lacadas, os portugueses desembarcando das suas naus (representam sempre grandes naus negras), vestindo as suas bombachas ou as roupas negras dos padres jesuítas, que visitavam os senhores feudais locais, fazendo comércio com mercadorias exóticas trazidas de longe, etc. À arte japonesa que faz esta representação foi dado o nome de Arte Namban, que se caracteriza, por mostrar os europeus de forma japonesa. Pode-se dizer que é um encontro, o primeiro, entre o Oriente e o Ocidente. Em Lisboa, podem ser admirados, no Museu Nacional de Arte Antiga, três ou quatro preciosos biombos namban. Abaixo vê-se a fotografia de um biombo namban, igualmente magnífico, que mostra o desembarque de portugueses num porto nipónico (talvez Nagasaki). No Museu do Oriente, recentemente inaugurado, também existe um belo exemplar. Este Museu, pode ser visitado gratuitamente, às sestas-feiras, das 18 às 22. Aproveite, porque vale a pena.

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terça-feira, junho 24, 2008

Alexandra Solnado

Está na Sic a "ensinar" a Rita Ferro Rodrigues a falar com Deus... E eu penso que há maneiras muito estranhas de ganhar a vida...

sexta-feira, junho 20, 2008

"O meu irmão é filho único"

Agora que acabou a grande ilusão e como estamos precisados de assistir a algo bem edificante, aconselho uma ida ao cinema, para ver este fantástico filme. Já há muito tempo que não via, do cinema Italiano, nada deste calibre. Interpretações magníficas, sobre uma história de dois fogosos irmãos, numa pequena cidade italiana nos anos 60 e 70. Os dois irmãos, Accio, um fascista susceptível é o irmão de Manrico, um comunista fascinante e lançam-se em crenças políticas opostas, estão apaixonados pela mesma mulher e, em permanente confronto, vivem um período das suas vidas pleno de fugas, retornos, conflitos e grandes paixões.

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quinta-feira, junho 19, 2008

Agora é que vai começar a novela da vida real ...

Preparem-se! Acho que depois disto o País acorda.

O Sr. Manuel R. e a "justiça divina"

Não é homem de desistir de nada, nem a adversidade o abateu. Longe de ser velho, apesar dos seus oitenta anos, tem aquela fibra que faz mover montanhas. Sentado na esplanada da cervejaria que lhe pertence, conta-me a sua história, como se fizesse o balanço da vida, sem vaidade nem arrogância, mas com o orgulho natural de um vencedor. Mostra-me também o restaurante e diz: "Sabe, vim de Angola em 75, chamavam-nos retornados, lembra-se?" Recorda o passado e parece-me que exorciza as mágoas dos 23 anos passados a trabalhar em África e ter regressado, apenas, com mulher, dois filhos e "cinco contos". Quando chegou, vendeu (ó dor!) um Mercedes, que cá tinha (diz que praticamente o deu, porque, naquele tempo, ninguém o queria) e comprou uma camioneta de carga, para ir vender nas feiras:"sim, fui fazer feiras, tinha que começar com alguma coisa! Já viu, aos 45 anos ter de recomeçar tudo do zero?" Elogio-lhe a coragem e ele diz-me que acredita na "justiça divina", mostro-lhe as minhas dúvidas sobre a universalidade deste conceito, mas ele não desarma: "olhe só, quando cá cheguei, fiquei praticamente na rua - tinha uma casa, aqui, em Tomar, mas estava alugada e quando fui pedir ao inquilino que me deixasse habitar o sótão, respondeu-me que precisava dele para as batatas e não tinha lá batatas nenhumas. Passado três meses, estava eu já a viver numa garagem alugada, recebo uma carta da mulher dele a dizer que eu podia ir viver para a minha casa, porque o marido tinha morrido. Está a ver?" Continua, "ainda tenho outra história e passada em Angola: eu tinha lá um negócio, vendia comidas e bebidas. Um dia, apareceu-me lá na loja um tipo negro, que precisava de regressar a Luanda, mas aquela hora já não havia transportes para a cidade, disse-lhe que esperasse, podia passar algum carros ou camioneta e eu pedia que lhe dessem boleia. Assim foi, ele bebeu ali umas cervejas comigo e depois, lá apareceu um transporte e ele regressou à cidade. Nunca mais o vi nem pensei nele até ao dia em que as coisas se começaram a complicar e eu tive a certeza de que tinha que vir embora, ou pelo menos, mandar a mulher e os filhos. Fui a Luanda para comprar as passagens de regresso a Portugal, mas qual o quê? Havia uma grande confusão e uma enorme fila de pessoas, com a mesma intenção. Estava eu quase desesperado quando vejo um indivíduo negro avançar direito a mim e dizer: eu não o conheço de qualquer parte? Olhei bem para ele e lembrei-me que era aquele tipo a quem, em tempos, eu tinha arranjado boleia. Ele também me reconheceu, contei-lhe os meus intentos. Espere aí um pouco, disse ele, e, passado meia hora regressou com os bilhetes! Está a ver? Há justiça divina ou não há?" Comovo-me e penso, quem sou eu para contradizer o Sr. Manuel R.?
Publicado também aqui.

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quarta-feira, junho 18, 2008

Ponha aqui o seu pezinho ...

Ponha aqui o seu pezinho
Devagar, devagarinho
Se vai à ribeira grande

Eu tenho uma carta escrita
Para ti cara bonita
Não tenho por quem a mande

Canta e dança o rancho do Porto Formoso

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Quando o mar bate na rocha...

Violência contra mulheres desceu para um terço

De vez em quando há notícias que são, menos más...
"O número de portuguesas que dizem já ter sido vítimas de violência física, sexual ou psicológica diminuiu, mas mais de uma em cada três mulheres ainda relata pelo menos uma agressão deste tipo. Os dados, revelados esta quarta-feira pelo jornal Público, são de um estudo encomendado pelo Governo sobre a evolução do fenómeno desde que, em 1995, foi feito o primeiro inquérito nacional sobre violência de género..."

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terça-feira, junho 17, 2008

Raptora do bebé arrependida

segunda-feira, junho 16, 2008

O que é feito da Manuela Ferreira Leite?

Está a ganhar balanço, ou já desistiu?

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Fazes-me lembrar a minha Mãe

Diz-me, com frequência, uma amiga, um pouco mais nova do que eu. Fico emocionada (eu que nem sou Mãe de ninguém), quando a ouço dizer isto, porque, na voz dela, há lembranças (umas bem resolvidas outra não), há imagens, há carências e vontade de voltar ao colinho materno. Que coisa estranha é esta da saudade?

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sábado, junho 14, 2008

Sócrates - o ano "horribilis" ?

sexta-feira, junho 13, 2008

Fernando Pessoa - 120 anos do nascimento do poeta

Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.


O que mais se pode dizer além disto? Muita coisa, o grande poeta merece que se conheçam os trabalhos que foram feitos por ele e embora todos os dias fossem dele, a obra é nossa. Foi o seu legado. É possível conhecer e homenagear o poeta através disto:

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quinta-feira, junho 12, 2008

A depressão segue-se dentro de dias?

O combustível aumenta dia após dia, os supermercados estiveram vazios e parece que ninguém deu por nada. Festeja-se nas ruas. Quando isto voltar ao à telenovela da vida real, então virá a depressão. Sou catastrofista? Oxalá.

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quarta-feira, junho 11, 2008

Rep. Checa, 1 - Portugal, 3

Podem-me chamar parola, piegas, ignorante (o que alguns têm chamado aos nossos emigrantes porque vibram de felicidade com a nossa selecção), o que quiserem, mas eu gosto desta selecção. Gosto, pronto. Não é só por estar a jogar bem e a ganhar. Gosto por ela ser como é. Esta selecção, na minha modesta opinião, representa-nos como País, ela tem de tudo o que o País tem actualmente, desde ciganos a imigrantes Brasileiros, o que só nos enriquece, verdadeiramente, como aliás se tem visto. Entendo que tudo isso contribui para a tolerância entre as pessoas.
PS- alguns dos meus amigos, os muito intelectuais, odeiam Scolari, mas ele sabe mais, muito mais, de como gerir emoções dos jogadores, do que alguns que andaram na Sorbonne, acabei de o ouvir pedir ao José Eduardo Moniz, uma vídeo cassete sobre as comemorações do jogo na Madeira, no Algarve e nos diferentes pontos do País. Ele acha que os jogadores precisam disso. Que tal?

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Greve dos camionistas

Já chegou até aqui. Onde irá parar?

Foto tirada daqui

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sexta-feira, junho 06, 2008

Eu só imagino, vagamente, o que é um browser ...

Mas que este é muito importante não tenho dúvidas!

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É por ela escrever assim, que eu gosto dela e não por ser Mulher

terça-feira, junho 03, 2008

Manuela Ferreira Leite - o terço e a cruz

Apesar de não eu não me mover nessa área política gostei de ver Manuela Ferreira Leite, receber um terço dos votos e ser eleita Presidente do PSD, o maior partido da oposição. Num País como o nosso, onde impera a "machonice aguda", ver uma mulher, aquela Mulher, avó de 67 anos e ar severo, vencer pela primeira vez uma eleição e ganhar um cargo tradicionalmente destinado a homens, com a agravante de haver três candidatos do sexo masculino, é obra! Tiro-lhe o meu chapéu! A menos que seja aquela velha pecha, de, quando os homens já "estragaram tudo", ou quase tudo, chamam as mulheres para resolver...(eu sei que alguns ao ler isto, vão ficar incandescentes, mas ok) Reparem, não sou eu que o digo, quem o diz é a velha guarda dos Arcontes do PSD (José Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa, etc.), que entenderam que ela é a pessoa certa para CREDIBILIZAR e UNIR um partido, que segundo eles e as sondagens, claro, está de rastos e se encontra pelas ruas da amargura. Contudo e apesar do peso desses apoios, não me parece que a Senhora Presidente tenha a tarefa facilitada, tendo em conta o ex- presidente do partido, ainda ressabiado, e os outros dois terços de votantes que lhe negaram o voto. Que fazer então com personagens como Luís Filipe Menezes que apesar de ter afirmado que respeitará os resultados das directas, vai etiquetando de "canalha" e de falta de carácter, aqueles que, lhe fizeram a "vida negra"? Que fazer com Santana Lopes, o "menino guerreiro" que vai continuar a "andar por aí", e que, entretanto, já se demitiu de líder parlamentar Como, sem ter assento no Parlamento, fazer oposição a Sócrates, conhecendo-se os maus resultados da recente experiência? Que dizer da lealdade dos seus apoiantes (?) como Rui Rio ao gabar-se perante as câmaras da SIC, "qualquer dia ainda vou ter de apagar uns fogos no PSD"? Como apresentar políticas que conquistem a tão desencantada classe média e vencer Sócrates, nas eleições, depois de, por exemplo, ter afirmado que "a ideia de um serviço nacional de saúde tendencialmente gratuito para todos, deve ser revisto»? Não, não vai ser "pêra doce", Senhora Presidente do PSD! Tenho para mim, que a Senhora Presidente, mais do que um terço, ganhou, sobretudo, uma grande cruz. Acho que precisa mesmo de encontrar um bom Cireneu.

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Murmúrios com asas brancas

Eu tinha umas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Que, em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.
(...)
(Almeida Garrett in As Minhas Asas)

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domingo, junho 01, 2008

Os emigrantes Portugueses na Suíça

Amo-te Portugal, grita o emigrante depois do autocarro da selecção passar, tendo estado horas à espera, e sem ter sequer visto nenhum jogador por causa dos vidros foscos.
Pergunta o repórter: O que espera da selecção Portuguesa?
resposta do emigrante: vitórias e...sofrimento, a que já estamos habituados.
É assim o meu País, espalhado pela Mundo, esperando por um momento, um momento apenas, em que possa soltar o grito há muito tempo preso na garganta. Aquele momento de sentir orgulho, de sentir que temos os melhores do Mundo! Depois, depois pode tudo continuar na mesma, pode continuar a trabalhar para um patrão chato, exigente, Suíço, Alemão, Francês, mas aquele momento, se ele conseguir, esse momento, ninguém lho vai tirar! Oxalá!

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