terça-feira, abril 01, 2008

Chamo-me Arafat, podem tratar-me por "Rafa"

foi assim que o nosso guia se apresentou aos 28 membros da excursão ao Egipto. De certa forma, ele foi a mais valia da viagem. Visitámos Museus, Palácios, Templos, Túmulos. Navegámos pelo Nilo, andámos no deserto (de autocarro, claro) e ele, sempre atento, presente e disponível. Com ele aprendemos muita coisa - seguia à nossa frente com uma bandeira de Portugal, falava português de forma absolutamente correcta (aprendeu na universidade do Cairo, disse-nos ele) e esclarecia, com muita paciência e sabedoria, todas as nossas dúvidas. Eu acho mesmo que ele pensa em Português quando fala connosco. Um dia contou-nos que estava com um grupo de Portugueses, durante o jogo do Europeu, aquele que Portugal perdeu com a Grécia e que chorou copiosamente, juntamente com eles. Outra vez pediu-nos que cantássemos aquela canção que dizia assim: "ao largo ainda arde a barca da fantasia o meu sonho acaba tarde deixa a alma de vigia ..." (nesse dia entrou no nosso coração de forma definitiva). No último dia disse-nos: já tive muitos grupos de turistas na minha vida, deixo sempre cansados os meus excursionista, mas, agora, foram vocês que me cansaram, e depois, cansado de facto, adormeceu durante uns momentos, enquanto fazíamos umas compritas...

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E se dormiu o grande Nasser!(oh,lá estarei enganada outra vez) depois daquela maratona chamada Abu Simbel e inebriado pelos intensos perfumes da sala onde finalmente "tombou"!. Mas logo acordou desperto e atento, solicito, eficaz a ponto de corrigir até facturas a nosso favor, veio em auxílio da sua "cognominadora"e, não só. E,de facto ele foi pedra de toque fundamental no êxito da viagem.

11:20 da manhã  
Blogger frosado said...

eh!eh!eh!

1:01 da tarde  

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