Claro que é prioritária. Direi mesmo que é vital! Vai-lhe custar a cabeça. Não como Maria Antonieta, mas representa o fim das suas ambições políticas como delfim de Chirac. Que também vai sair "aleijado" desta crise...
A situação francesa faz lembrar a acalmia que precede as tempestades. Villepin perdeu a iniciativa - as suas propostas dependem do que se passa nas ruas. Chirac travestiu-se de Salomão, isto é, uma no cravo e outra na ferradura. Dá, através da TV, ordens a Villepin no sentido de mudar umas coisitas (já não preside às reuniões do governo)e, paternalmente, pede aos estudantes e aos sindicatos para não fazerem mais greves. Está ausente da governação e distante dos franceses. Sarkozy diz que é "solidário, mas diferente". Em política isto significa que vai alinhar pela diferença. Vai abandonar o barco nesta altura do campeonato. O que resta? 1. a extrema-direita, do manhoso Mr. Le Pen que tem participado lateralmente na crise introduzindo-lhe pontuais focos de violência e de provocação. Isto é, chamando a crise para os seus terrenos predilectos. Depois vai aparecer a clamar pela segurança, ordem e repressão. 2. a esquerda, minada por divisões internas, insanáveis, manifestando uma total incapacidade e falta de protagonismo para liderar o movimento social em ebulição. Degladiando-se em facções não merece nem a confiança, nem o respeito, dos jovens. E o "problema francês" são os jovens e o futuro.
Logo,
"Allons enfants de la Patrie Le jour de gloire est arrivé ! Contre nous de la tyrannie L'étendard sanglant est levé Entendez-vous dans nos campagnes Mugir ces féroces soldats? Ils viennent jusque dans vos bras. Égorger vos fils, vos compagnes!"
Claro que é prioritária. Direi mesmo que é vital!
ResponderEliminarVai-lhe custar a cabeça. Não como Maria Antonieta, mas representa o fim das suas ambições políticas como delfim de Chirac. Que também vai sair "aleijado" desta crise...
oxalá...
ResponderEliminarA situação francesa faz lembrar a acalmia que precede as tempestades.
ResponderEliminarVillepin perdeu a iniciativa - as suas propostas dependem do que se passa nas ruas. Chirac travestiu-se de Salomão, isto é, uma no cravo e outra na ferradura. Dá, através da TV, ordens a Villepin no sentido de mudar umas coisitas (já não preside às reuniões do governo)e, paternalmente, pede aos estudantes e aos sindicatos para não fazerem mais greves. Está ausente da governação e distante dos franceses.
Sarkozy diz que é "solidário, mas diferente". Em política isto significa que vai alinhar pela diferença. Vai abandonar o barco nesta altura do campeonato.
O que resta?
1. a extrema-direita, do manhoso Mr. Le Pen que tem participado lateralmente na crise introduzindo-lhe pontuais focos de violência e de provocação. Isto é, chamando a crise para os seus terrenos predilectos. Depois vai aparecer a clamar pela segurança, ordem e repressão.
2. a esquerda, minada por divisões internas, insanáveis, manifestando uma total incapacidade e falta de protagonismo para liderar o movimento social em ebulição. Degladiando-se em facções não merece nem a confiança, nem o respeito, dos jovens.
E o "problema francês" são os jovens e o futuro.
Logo,
"Allons enfants de la Patrie
Le jour de gloire est arrivé !
Contre nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé
Entendez-vous dans nos campagnes
Mugir ces féroces soldats?
Ils viennent jusque dans vos bras.
Égorger vos fils, vos compagnes!"
E-pá, estás imparável
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