"Espelho Meu", como os fotografos da Magnum nos vêm
Está a decorrer (de 1 de Julho a 28 de Agosto) no CCB, uma exposição de fotografias "Espelho Meu": Portugal visto por fotógrafos da Magnum, nos últimos cinquenta anos. Podemos assim, olhar para este espelho meu, que nos reflecte, através dos olhos e das máquinas de fotógrafos como: Henri-Cartier Brenson, Inge Morath, Thomas Hoepker e Bruno Barbey, Martim Parr, Miguel Rio Branco, entre outros. Duma maneira geral, mostram "o isolamento, o atraso, a devoção e a vida rural dum país fechado sobre si mesmo". No fim da exposição temos as fotos de Suzan Meiselas, fotógrafa norte-americana, que optou por fotografar as comunidades imigrantes da Cova da Moura, especialmente a cabo-verdiana. Devo confessar que, às vezes, é duro olhar para estes retratos. Há mesmo uma foto que me massacra, é aquela em que um grupo de pessoas, homens e mulheres, vai de joelhos, pelos campos até à "senhora da ladeira"(infelizmente não a consegui, para mostrar). Se calhar estou a ser pessimista, mas acho que não mudámos assim tanto. Caramba, quando é deixamos de estar de joelhos e nos pomos de pé?
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