Não vou andar por aí...

Até porque, como diz o meu amigo Rui Coutinho, o "por aí" é um lugar mal frequentado, mas vou aproveitar a ponte, para dar um ponte(a)pé, na rotina, sair e reflectir e tentar perceber, que ares? que sol? que mares? que ágoras? que polis? que pedras? levaram Platão a escrever desta maneira, sobre a Natureza do amor e sobre a fragilidade e insegurança dos amantes:

A Origem do amor
"O Amor nasceu do encontro, nos jardins dos deuses, por ocasião de um banquete, que celebrava o nascimento de Afrodite, entre Expediente, ele próprio filho de Invenção, e Pobreza: Os seus país são imortais: mas ele foi colocado sob os auspícios divinos...Como seu pai, calcula e inventa, como sua mãe, procura e mendiga. É inseguro mas sempre cheio de esperança. É pobre, mas conhece a sua pobreza. Como o filósofo, o apaixonado, sente dolorosamente o seu estatuto actual, mas esforça-se por ir mais além, em direcção à beleza, em direcção à imortalidade."
Platão
Banquete.