terça-feira, agosto 02, 2005

Piscina das Furnas




Esta fotografia da maravilhosa piscina das Furnas, de água quente e ferrosa, só pode estar aqui graças à ajuda e arte, do meu grande amigo Rui Coutinho (Maracujá).
E como este blog é um espaço de afectos e como os Açores proporcionam essas manifestações, aqui fica reproduzido, um belo texto, que a minha muito querida amiguita, Andreia, deixou como comentário:

Depois do meio e nunca o fim: as furnas.
pelo meio, arvores com tronco de ferrugem
e aquela vaca toda branca
ao virar de uma curva.
antes da ribeira grande.
A cantar a musica popular no carro de vidros abertos.
a respirar fundo de tanta natureza.
a fechar os olhos para,
como alguém disse,
conseguir descansar de tanta beleza.
O início: aquela casa
com entrada virada
para um pedaço de verde.
a vizinha inês a bater à porta
com pratos de massa sovada
e frango com pimentinha
e outras delícias.
O acordar com a sirene da carrinha da hortaliça.
a rtp açores a invadir a casa de sotaque...
isto e muito mais.
no início e no meio.
Nunca o fim.
Mais uma vez, obrigado Fátima e Monte.
que saudades...
Andrea
Nota:não tens nada que agradecer, Andreia, a casa é dos amigos, também.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E eu aqui cheio de inveja

8:12 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Depois do meio e nunca o fim: as furnas. pelo meio, arvores com tronco de ferrugem e aquela vaca toda branca ao virar de uma curva. antes da ribeira grande. A cantar a musica popular no carro de vidros abertos. a respirar fundo de tanta natureza. a fechar os olhos para, como alguém disse, conseguir descansar de tanta beleza. O início: aquela casa com entrada virada para um pedaço de verde. a vizinha inês a bater à porta com pratos de massa sovada e frango com pimentinha e outras delícias. O acordar com a sirene da carrinha da hortaliça. a rtp açores a invadir a casa de sotaque... isto e muito mais. no início e no meio. Nunca o fim. Mais uma vez, obrigado Fátima e Monte. que saudades...
Andrea

2:34 da tarde  
Blogger Caiê said...

há lugares que nunca se esquecem, são como tatuagens dentro de nós. este é um deles.

4:30 da tarde  
Blogger Vítor Leal Barros said...

gostei do poema da andreia

8:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não sabia que o sapaju já tinha sensibilidade para a foto.ahhhh??? tico

9:38 da manhã  
Blogger carolina said...

Directamente do frio da Escocia: Quem me dera estar ai!!!!
bjs,
carolina

10:12 da manhã  
Blogger Conceição Paulino said...

muito bonito. Bjs e ;)

11:09 da manhã  

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