Bem. A linguagem desta "revolução" administrativa é preocupante. Por exemplo o que querá dizer "externalizar"? O uso de eufemismos faz transparecer a ideia de que não há coragem de chamar "os bois pelos nomes", recorrendo-se a neologismos para mascarar alguma coisa.
Ninguém contesta a necessidade de racionalizar as despesas públicas e combater o despesismo. Mas, o que é evidente nesta abordagem do governo - governo PS, saliente-se - é o alinhamento por conceitos neo-liberais, puros e duros.
Uma pergunta inocente: o inefável "emagrecimento" do Estado (reivindicação do grande capital) com todas as suas consequências num País com mais de 2 milhões de pobres, não conduzirá inevitávelmente ao alijammento das responsabilidades sociais?
Depois, precisamos de saber quem, depois de depurado o orçamento do Estado, se sentará à mesa para repartir o bolo: - as grandes empresas? - o capital financeiro?
E, quem ficará com as migalhas: - os pobres ? - os excluídos ?
A visão economicista e tecnocrática dos assuntos de Estado começa a meter nojo... aos cães!
Pelo que é melhor não esperar sentado. Olhemos para França.
Ó meu amigo, esperar sentada não quer dizer que concorde. O meu receio nº um, é que os excluídos sejam, sobretudo, os que não têm cartão rosa! e a seguir laranja, e por aí. Porque até agora o "emagrecimento" deste governo sócrates, tem sido para colocar os "yes man" do PS, não é verdade? Pode ser que aprendam alguma coisa com os ventos vindos de França!
Não aprendem , nem com os ventos de França, nem de outro rumo. A política deste governo vem na linha antiga. Já esqueceram os disponíveis da função pública?
4 Comments:
Bem.
A linguagem desta "revolução" administrativa é preocupante.
Por exemplo o que querá dizer "externalizar"?
O uso de eufemismos faz transparecer a ideia de que não há coragem de chamar "os bois pelos nomes", recorrendo-se a neologismos para mascarar alguma coisa.
Ninguém contesta a necessidade de racionalizar as despesas públicas e combater o despesismo.
Mas,
o que é evidente nesta abordagem do governo - governo PS, saliente-se - é o alinhamento por conceitos neo-liberais, puros e duros.
Uma pergunta inocente:
o inefável "emagrecimento" do Estado (reivindicação do grande capital) com todas as suas consequências num País com mais de 2 milhões de pobres, não conduzirá inevitávelmente ao alijammento das responsabilidades sociais?
Depois, precisamos de saber quem, depois de depurado o orçamento do Estado, se sentará à mesa para repartir o bolo:
- as grandes empresas?
- o capital financeiro?
E, quem ficará com as migalhas:
- os pobres ?
- os excluídos ?
A visão economicista e tecnocrática dos assuntos de Estado começa a meter nojo...
aos cães!
Pelo que é melhor não esperar sentado. Olhemos para França.
Ó meu amigo, esperar sentada não quer dizer que concorde. O meu receio nº um, é que os excluídos sejam, sobretudo, os que não têm cartão rosa! e a seguir laranja, e por aí. Porque até agora o "emagrecimento" deste governo sócrates, tem sido para colocar os "yes man" do PS, não é verdade? Pode ser que aprendam alguma coisa com os ventos vindos de França!
Não aprendem , nem com os ventos de França, nem de outro rumo. A política deste governo vem na linha antiga. Já esqueceram os disponíveis da função pública?
Rosa ou Laranja é uma questão de daltonismo...
que se passa com o blogue fátima? alguns caracteres estão ilegíveis
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