quinta-feira, setembro 21, 2006

a chuva e a inelutável sucessão dos dias

vento e chuva forte - alerta laranja em 11 distritos
Acabou o verão! Arrumem-se as ventoinhas, as blusas frescas e os fatos de banho; procurem-se os aquecedores, as camisolas de lã, os guarda-chuvas e as gabardinas. Coloquem à mão os comprimidos e ungüentos, para a tosse e outras maleitas, os lenços de papel...

Chuva
Cai a chuva, ploc, ploc
corre a chuva ploc, ploc
como um cavalo a galope.
Enche a rua, plás, plás
esconde a lua, plás, plás
e leva as folhas atrás.
Risca os vidros, truz, truz
molha os gatos, truz, truz
e até apaga a luz.
Parte as flores, plim, plim
maça a gente plim, plim
parece não ter mais fim.
Luísa Ducla Soares

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

La vai começar a correria aos "trapinhos" quentes da moda...

Acho que fiz um poema parecido com este quando tinha 11 anos de idade...

11:26 da manhã  
Blogger frosado said...

então manda para publicarmos!

12:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Então aqui vai:

bate leve levemente
como quem chama por mim
Sera chuva sera gente
gente nao e certamente
e chuva nao bate assim

Fui ver...era o Priolo

3:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Temos poeta!

5:26 da tarde  
Blogger frosado said...

Ó Francis Blake, isso chama-se flávio, ou será plágio?, áh, é verdade, chama-se adágio! Portanto, vai priolar, adagiar ou flaviar outro... (claro que estou a brincar!)

5:38 da tarde  

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