a chuva e a inelutável sucessão dos dias
vento e chuva forte - alerta laranja em 11 distritos
Acabou o verão! Arrumem-se as ventoinhas, as blusas frescas e os fatos de banho; procurem-se os aquecedores, as camisolas de lã, os guarda-chuvas e as gabardinas. Coloquem à mão os comprimidos e ungüentos, para a tosse e outras maleitas, os lenços de papel...
Chuva
Cai a chuva, ploc, ploc
corre a chuva ploc, ploc
como um cavalo a galope.
Enche a rua, plás, plás
Enche a rua, plás, plás
esconde a lua, plás, plás
e leva as folhas atrás.
Risca os vidros, truz, truz
Risca os vidros, truz, truz
molha os gatos, truz, truz
e até apaga a luz.
Parte as flores, plim, plim
Parte as flores, plim, plim
maça a gente plim, plim
parece não ter mais fim.
Luísa Ducla Soares
5 Comments:
La vai começar a correria aos "trapinhos" quentes da moda...
Acho que fiz um poema parecido com este quando tinha 11 anos de idade...
então manda para publicarmos!
Então aqui vai:
bate leve levemente
como quem chama por mim
Sera chuva sera gente
gente nao e certamente
e chuva nao bate assim
Fui ver...era o Priolo
Temos poeta!
Ó Francis Blake, isso chama-se flávio, ou será plágio?, áh, é verdade, chama-se adágio! Portanto, vai priolar, adagiar ou flaviar outro... (claro que estou a brincar!)
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