terça-feira, janeiro 30, 2007

Um blog pode ser uma porta aberta para o mundo

às vezes, uma janela virada para a amizade, outras, um tranquilo banco de jardim, um espaço de lazer, de informações e aprendizagens, ou mesmo um muro de lamentações, sei lá, pode ser o que quisermos, mas não um caixote de lixo. Eu, pelo menos, aposentada e diletantemente desocupada, vejo-o assim. Contudo, contra a minha vontade fui obrigada a colocar uma cancela na entrada deste espaço, porque, de vez em quando, (devo ser propênsica a isso), entram aqui uns anónimos, vamos chamar-lhe assim, para não dizer frustrados, cujo grande prazer é vomitar uns insultos contra mim e contra os meus amigos e amigas, enfim, umas amabilidades e acusações, que não tenho pachorra de repetir. Portanto, como qualquer outra porta, a partir de agora, para entrar aqui, tem de se bater, se vier por bem, entrará, senão, paciência. E para terminar, aconselho-o a tomar os pingos, ou mesmo fazer uma visitinha ao psiquiatra, porque eu não tenho essas competências e o meu Blog, não é seu caixote de lixo! Se isto piorar, já o disse um outra vez, levarei o PC onde devo!
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4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Todos os blogues "decentes" são vítimas desses acéfalos que, por não terem nada para fazer, se calhar por não saberem, emporcalham locais de sã troca de impressões.
Poe enquanto não vou fechar a porta, mas conheço quem já levou o computador "onde devia".
O texto está espectacular.
E...posso entrar?

7:34 da tarde  
Blogger Caiê said...

Eu também tenho disso. E e-mails muito mal-educados. Aliás, os e-mails são bem piores que os comentários, devo dizer... Também não custa nada fazer um falso endereço de e-mail com o nome mais estapafúrdio deste mundo para insultar alguém.
Eu pergunto: quem será que tem tempo para isto? E alma, já agora? E porquê gastar a vida nessas mágoas que lembram as vizinhas à janela, cortando na casaca de quem passa?
Ignora, Fátima. Eu ignoro tudo porque os cães ladram mas a caravana, graças a ela mesma que tem força e rodas, vai andando sempre.

12:33 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Se tiver coragem e para que as 3 ou 4 pessoas que vêm a este blog poderem conhecer o tal "acéfalo" e que nãoi tomou as "gotinhas", porque não deixa publicar o que ele escreveu?

Assim os poucos que aqui vêm podiam dar cabo do "acéfalo".

Mas você proíbe e censura e promete IR MAIS LONGE! Vá, mas deixe ver o que foi escrito

11:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

D. Fátima

Tenho a certeza que, mais uma vez, este meu texto vai ser censurado, como quem risca ou rasga os escritos com os quais não concorda ou que transmitem emoções e sentimentos que não são os seus ou não fazem parte da sua forma de estar.

Um blog de gente de espírito aberto e plural, não pode a meu ver proibir os textos que não simples “festinhas”, encómios e desejos de boas festas ou de bom ano que lhe sejam dirigidos. O contrário é ser apologista do obscurantismo e impróprio de alguém que se diz de esquerda e defensora de valores e ideias progressistas.

Ainda que considere menos correcto, injusto e inadmissível o que aqui escrevo, deve permitir que os outros leiam os comentários para poderem, tal como a dona do blog, mostrar a sua firme indignação. Não chega você armar-se em “coitadinha” nos posts que coloca, para depois virem 2 ou 3 visitantes (ou não será a própria dona do blog a escrever para si?) demonstrarem solidariedade cega, sem saber o que efectivamente sucedeu.

Para que saiba, o tal “anónimo” que a costuma vir “incomodar”, é alguém que se indignou com a falta de vergonha e de respeito no aproveitamento do humor próprio de uma pessoa que nos abandonou de forma imprevista, mas que continua bem viva nos corações das suas amigas e amigos verdadeiros. Aquela da “ervadose”, como bem sabe, foi apanhada por ela e por ela conheceu você essa e outras estórias que a todos fez rir até mais não poder. E você nem sequer teve a atenção de a citar. Lamentável!

E não o fez, porque você e as suas amigas, estão longe de conhecer a amizade pura e verdadeira, que transporta consigo a solidariedade sincera nas horas de sofrimento e de ataques à integridade física ou moral. Vocês são amigas de momentos, ainda que finjam que a amizade é perene e verdadeira. Não é

Você e as suas ditas amigas são as primeiras a venderem-se por um vintém ou por uma imperial, uma mesa e meia dúzia de cadeiras num qualquer café de vão de escada.
Nós as amigas e os amigos dessa pessoa não admitimos e, por isso, mostraremos a nossa indignação, sempre que alguém, como você, desavergonhadamente, lhe falte ao respeito. A maneira de ser humilde, o carinho, a amizade real, o altruísmo, o humor dessa grande mulher que nos deixou são um património de valores, que as suas amigas e amigos não permitirão que seja violentado por quem não a soube estimar em vida.

E mais. Este “anónimo” que a incomoda é o mesmo que a essa enormíssima mulher dedicou um texto sobre o Natal nos comentários a um post que você colocou no dia 20.12.2006 intitulado “Boas Festas”. Esse texto, embora de fraca qualidade (quem somos nós ao pé de si) passou despercebido na insensibilidade do seu blog.

Sei que não vai exercer a habitual censura a este comentário neste blog, que mais não passará de um triste monólogo para você se ler a si própria.

Mas este e outros textos por si proibidos vão ser publicados noutros blogs, onde será também denunciada a censura do seu bloguesinho, que, naturalmente, não deixará de ser alvo da chacota e do ridículo.

Passe bem.

7:03 da tarde  

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