A minha longa espera na Loja do Cidadão
Em consequência dum problema com o meu cartão da ADSE, fui aconselhada a dirigir-me à Loja do Cidadão, aqui em Coimbra. Quando lá cheguei informaram-me que o meu caso seria tratado no balcão 15. Assim fiz e lá tirei o papelinho da ordem, com o número 523. Verifiquei, horrorizada, que estavam 230 pessoas à minha frente. Quase desesperei, mas aconselhei-me calma e sentei-me munida com um livrinho, decidida a esperar pacientemente. Depois de muitos outros clientes terem desistido da espera e se terem ido embora, rondavam as 18 horas quando chegou, finalmente, a minha vez. Toda contentinha, dirigi-me ao balcão, mas a minha alegria foi de curta duração: a senhora que me atendeu disse-me, com a maior displicência, que o meu caso não era daquele balcão mas no PAM. Quase perdi a paciência, expliquei à senhora que estava à espera desde as 15,30 e que me tinham informado que era ali mesmo, mas ela foi indiferente aos meus argumentos e lá me recambiou para o balcão PAM. Felizmente no referido balcão havia apenas 7 pessoas à minha frente e lá fui informada devidamente do meu caso. Conclusão, 3 horas para tratar dum probleminha de caca, mas já sabe, se tem de fazer qualquer coisa semelhante é melhor levar um livrinho na carteira!
Etiquetas: se isto é eficiência ..
5 Comments:
Apesar da nem tudo funcionar bem, acho que há lojas do cidadão que funcionam.
Noo teu caso, o problema não foi da loja foi da "lojista".
De facto há por aí uns senhores funcionários que muito gostam de exorbitar no seu poderzinho de merda.
Se pudessem ser corridos com mais rapidez talvez pugnassem por um melhor serviço.
A isso chama-se falta de educação cívica.
Não será um exemplo, na prática, da junção do revolocionário programa simplex do sr. eng.Sócrates com o conservadorismo retrógado do "genuíno funcionalismo público"?
Há quem lhe chame "simplex"...
Ainda bem, porque se fosse "complicadex"...
Pois eu para renovar o meu passaporte demorei 20 minutos...na loja do cidadao em lisboa...será que essas tres horas serao a excepção ou a regra? Se calhar o calhorda que disse mal o balcão ao qual se dirigir é um incompetente...mas fazendo parte da função pública não pode ser despedido...são os tais direitos adquiridos do funcionalismo público! E já agora...por acaso apresentou queixa do referido calhorda ou continuou a ler o livro???
Mais uma vez se confirma "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem"!-esta, cinzenta a evoluir para negro. Desde a saúde até, pelos vistos, à "Loja do Cidadão"...-
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