sexta-feira, junho 17, 2005

Virgílio/Vincent


Já tinha lido críticas muito positivas, sobre a representação de Virgílio Castelo, na peça "Vincent". De facto, é impressionante e quase comovedor, ver aquele actor atingir tal nível de perfeccionismo ao desdobrar-se, simultaneamente, nas personagens de Theo e Vincent Van Gogh. Além disso, é também um prazer rever os quadros do pintor, que vão sendo projectados no fundo do palco. Quem é que não fica impressionado ao olhar aquelas cearas "enoveladas sobre si próprias", espalhadas em "chamas ardentes", pelos campos, e sobrevoadas por negros corvos, que quase se ouvem grasnar? Pois é, é que Vincent Van Gogh dizia: quero pintar não o que vejo, mas o que sinto! E ele, para mal dele e para bem da arte, sentia assim.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ou não fosse o eleito do Heidegger. Os sapatinhos que mostram e ocultam o ser. ;)

3:58 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O Van Gogh, não o Virgílio! :))

3:59 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Vincent Van Gogh é dos meus pintores preferidos.
Não tive oportunidade de ver "vincent" mas, mais uma vez, com a sensibilidade que imprimes naquilo que descreves...está visto!

11:32 da tarde  
Blogger frosado said...

Mitozinha, se tu não me afagasses o ego, a minha auto-estima, ia por aí abaixo!

9:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ah! Ah! Ah!...

9:29 da tarde  

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