Frida Kahlo:tragédia e paixão

Diego em mi pensamento

Em Londres, na Tate Modern, está a decorrer a maior exposição de sempre, dedicada à pintora Mexicana, Frida Kahlo.

Acontece que, Frida Kahlo, é sem dúvida, a pintora que mais me fascina e mexe comigo, não apenas pela temática e mestria dos seus quadros, mas sobretudo, pela maneira apaixonante e trágica, como viveu. Aos dezoito anos sofre um aparatoso acidente que lhe perfura a pélvis e lhe fractura a coluna vertebral em três sítios. Obrigada a passar nove meses, no hospital, em repouso, começa a pintar. Mais tarde, apaixona-se e casa-se (duas vezes) pelo famoso pintor (muralista) Diego de Rivera, vinte anos mais velho, adultero compulsivo, com quem vive uma tumultuosa relação. Só mesmo o relacionamento que este estabelece com Cristina, a sua irmã mais nova, a leva ao divórcio.

Os seus quadros são predominantemente auto-retratos onde mostra a sua paixão por Diego (gosto daqueles onde ela o pinta na sua cabeça, como no quadro da direita) e também a sua limitação física. Obcecada pela ideia da maternidade, carrega consigo o facto de ter abortado e não poder ter filhos.

A coluna partida

É uma mulher fascinante, que assume as suas limitações físicas, fraquezas e paixões, duma maneira absolutamente extraordinária. Em 1950, teve lugar no México, a primeira e única exposição dos seus quadros em vida. Frida tinha acabado de passar mais nove meses no hospital onde lhe tinham amputado uma perna. Apesar de todo o sofrimento físico insistiu em receber as visitas à exposição e assim o fez, deitada numa cama no meio do salão.

Nota: há um filme sobre a sua vida em que Salma Hayek interpreta a sua personagem.