quinta-feira, janeiro 12, 2006

Afinal: Gestão SA falhou nos hospitais

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os Hospitais do SPA prestam contas ao Estado. Que eu saiba têm de fazer planos e relatórios de actividades e contas de gerência. Que não haja cultura de responsabilização, isso é outra história (que também pode abranger os SA ou os EP). Por outro lado, parece-me redutor afirmar que são melhores porque, por exemplo, diminuem o tempo de internamento. O que acontece aos doentes depois? recorrem novamente à urgência daí resultando um aumento de utentes atendidos(a correr), o que também é considerado um indicador positivo?
Cristiana

6:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Todos sabemos que os Hospipais SA nasceram para "desorçamemtar" parte
significativa dos custos da saúde.
...Redução do defice oblige!
Tudo o que vem para além disso é pura prosápia ou então, como faz o presente relatório, enganar os incautos. Se forem transferidos sistematicamente os casos graves dos SA para os SPA obtenho sempre reduções da taxa de mortalidade nos SA. Se um Hospital ficar ficar com a "carne limpa" e enviar "os ossos" para fora, todos sabemos os resultados. Interessava conhecer se houve variações dessa taxa considerados a globalidade dos Hospitais portugueses.
Que eu saiba os Hospitais SA não trouxeram novos conhecimentos técnicos e cientificos, nem melhor formação, ao pessoal de saúde que aí trabalha. Então como explicar esta nova atordoada? Antes de serem SA "matavam" os doentes?
Os economistas tem sempre dificuldades em interpretar os problemas da saude e muitas vezes saí asneira. Com o Ministro a abanar a cabeça ao lado...
E assim vai o Mundo!

10:08 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O que acontece querida irmã é que esses hospitais mandam os doentes mais complicados e mais graves para os Hospitais centrais porque não sabem ou não querem resolver os problemas desses doentes que eventualmente devido á sua gravidade clinica acabam por morrer, nesses mesmos hospitais centrais.
Ou sejam passam a batata quente para os outros e como tal conseguem diminuir a sua taxa de mortalidade.
Beijinhos

1:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fátima
Só agora tenho oportunidade de responder à tua solicitação.

Relativamente ao relatório, o aspecto que considero mais importante é saber a que é que o economista chama "eficácia" e "eficiência". Quais os parametros que serviram para avaliar e comparar os diferentes tipos de administração? Não havendo uma definição concreta, estamos apenas a comentar significados de palavras.
Eficácia e eficiência, em Medicina, não podem, de modo algum, significar apenas números!

Quanto aos 5%...nem comento!

4:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Só hoje vi o teu blog, sábado ou melhor domingo, o que eu acho é que a maioria das análises que são feitas são baseadas em nºs e não em casos e por pessoas tecnocratas que não tem a noção da realidade e nem sabem o que é ter doentes para tratar,digo curar.Quando se procura fazer análises sem ser baseada na evidência nem na eficácia ficamos com melhores indicadores mas com pior qualidade de serviços. Mas como os doentes não estão lá para ser tratados e sim para melhorar os indicadores, dão-se altas rápidamente ou não se opera porque vão estragar as estatisticas.É preciso saber fazer contas sem dúvida, mas ter o lado humanista a funcionar e conjugar estas vertentes responsabilzação eficiência e evidência.
Mizinha

1:17 da manhã  

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