quinta-feira, março 23, 2006

É pena que seja assim

Será que entre nós, se faz quase tudo, sem qualquer fundamentação científica? Ou será que as Universidades, por sua vez, também não têm preocupações pragmáticas?

3 Comments:

Blogger Caiê said...

Concordo que as universidades não devem ser centros de formação profissional, como muitos gostariam que fossem. A ideia em si é ridícula.
Mas o que também não devem fazer é fechar-se à comunidade e viver sobre si próprias, em bolha. Isso só as prejudica, porque passam a viver em esterilidade (é o que acontece no interior de toda e qualquer bolha).
Quanto às empresas, estamos ainda muito longe da célere economia mercantil e do marketing feroz achar que pode lucrar algo com a experiência académica, que os empresários vêem como pó que os faz tossir... cof cof!
Há culpas de parte a parte.

1:00 da tarde  
Blogger Abibir said...

Fico um pouco pasmado com estes comentários. Será que as universidades só servem para formar professores que se autoperpetuam assexuada e infinitamente?

10:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

As Universidades em Portugal são praticamente irreformáveis. Tenho dúvidas se já assimilaram o espírito da Reforma (Pombalina) de 1772. A Universidade continua pejada de fantasmas ... jesuítas ou pensamentos neo-jesuíticos. Depois do 25/04, abriram-se não à democratização do ensino mas ao negócio e pejaram o País de "capelas". A situação que hoje vemos explodir em França tem um terreno propício para poder vir a enxertar-se em Portugal. As "capelas" produziram licenciados para um País imaginário (virtual). Vagueiam pelo ensino secundário sem rumo nem estabilidade ou penam no desemprego.
Entretanto parte significativa do sector empresarial português "dispensa" os conhecimentos técnicos e científicos que a Universidade ensina e, tem horror, à investigação. O que não deixa de ser outra atitude (empresarial) eivada de contornos... jesuíticos.
Por isso, temos o menos qualificado grupo empresarial europeu.

Com tanta atitude "jesuítica", de parte a parte, é de esperar pouco em avanços tecnológicos mas muito em termos de subdesenvolvimento e estagnação económica.

O que fazer? Talvez orar...

2:57 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home