segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Portugueses temem mais o desemprego

Ao ler esta notícia, sobre a gripe das aves, que vem afectar o trabalho dum grupo de Portugueses na quinta em Holton, Inglaterra e que se mostram mais preocupados com a hipótese da perda do trabalho do que com a doença, pensei como tudo é relativo neste mundo! Depois recordei-me que, quando eu era miúda, lá na minha aldeia, uma garota bastante pobre, ao ser mordida por um cão, chorava de forma inconsolável. Quando lhe perguntaram se estava ferida ela disse que sim, mas que era pouco, o pior era ter rasgado a saia, porque não tinha outra!
Afinal, eu envelheci, mas neste meu País, pouco mudou...
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4 Comments:

Blogger poetaeusou . . . said...

DIVAGANDO
Não, só pode ter sido o homem.
E qual o laboratório que criou o vírus?
E quem o libertou?
E quem lhe deu a inteligência para se alojar nas penas das aves.
Sabendo que seria transportado para todo o Planeta ?.
bj)

9:28 da tarde  
Blogger Francisco said...

Muitos portugueses continuam a não ter garantido condições materiais mínimas de sobrevivência que lhes permitam dar o salto para um outro patamar da vida... :(

9:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

D. Fátima

Foi hoje conhecido que o Alberto João, o da Madeira, tomou uma medida destinada a garantir "pluralismo" na Ilha: dar um chorudo subsídio ao jornal que fala (só) bem dele.

Porque não, D. Fátima, tomar idêntica atitude relativamente aos comentadores que, como nós, de vez em quando pretendemos exercer esse maldito direito à liberdade de expressão e de crítica no bloguesinho "bordadodemurmurios"

Com o subsídio a gente calava-se (talvez, talvez!!!) e a D. Fátima escusava de recorrer à medida amplamente democrática da CENSURA que costuma utilizar para quem não a vem elogiar ou falar dos passarinhos.

Valeu?

Nota (este comentário, como não vai aparecer "no bordado de murmurios" será publicado no "bordado de suspiros)

11:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E acima de tudo importa pensar em educação e civismo, num país que há 33 anos tinha 25% de analfabetos. Essa percentagem deve ter decrescido, mas não cresceu, em paralelo, a vontade de nos libertarmos do "fado" de sermos os "coitadinhos".

12:34 da tarde  

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