quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Dia das Amigas

Dia dos amigos
"Dia que se celebra nos Açores numa quinta-feira, três semanas antes do Carnaval, tradição já muito antiga entre a gente das ilhas. É celebrado de modo diferente nas várias ilhas, mas sempre com um fundo comum, o convívio entre amigos. Antigamente as quintas-feiras que antecediam o Carnaval eram dedicadas aos serões, onde se recitavam poesias de louvor à amizade e se degustavam as bebidas e os doces típicos de cada ilha, desde as famosas malassadas de S. Miguel aos coscorões da Terceira, do vinho abafado desta ilha à angelica do Faial. Nesse tempo, nas três cidades do país havia os assaltos, convívios entre os jovens (ver Assalto). Actualmente, é costume os amigos juntarem-se em grupo para jantar e conviver e é frequente a saudação dos que estão longe com mensagens de amizade através dos telefones portáteis".
PS- Este texto foi-me enviado por e-amail por João Soares Barcelos, coloco-o aqui, com a devida vénia, porque hoje recebi várias mensagens das minhas amigas dos Açores. Obrigada a todas, queridas!

5 Comments:

Blogger Maria Silva said...

Faço um reparo, no Pico e Faial também existem os coscorões, as filhoses, os fritos de abóbora e as famosas fofas com creme no interior e com sementes de funcho.

No meu tempo de menina e moça as quintas feiras eram comemoradas com assaltos em casas particulares ou nas associações culturais, clubes... Muito mais divertido do que agora. Quanto à angelica é mais típica do Pico.

Também eram frequentes as partidas de Carnaval. No entrude ninguém leva a mal.

bjs

12:58 da manhã  
Blogger Caiê said...

Eu tinha uma mensagem muito gira para pôr aqui, mas acho que não passa porque tem uma palavra menos própria (era com boa intenção)... Era daquelas de "não levar a mal", como diz o comentário acima. ehehehe. :) Abraços.

Sim, temos esses doces todos e mais as tradicionais fofas de funcho que não há noutros lados. Por acaso, não aprecio, mas quase todos adoram!

1:34 da manhã  
Blogger frosado said...

caiê, nâo te inibas querida! :)!

10:06 da manhã  
Blogger poetaeusou . . . said...

Pensava que nos Açores.
Só era permitido.
O Sr. Santo Cristo.
E o S.Macaio.
Que deu á Costa.
E que se salvou.
Uma Galinha,
Estou azzuulliii, com isti...
atés........

4:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

D. Fátima

Tenho a certeza que, mais uma vez, este meu texto vai ser censurado, como quem risca ou rasga os escritos com os quais não concorda ou que transmitem emoções e sentimentos que não são os seus ou não fazem parte da sua forma de estar.

Um blog de gente de espírito aberto e plural, não pode a meu ver proibir os textos que não simples “festinhas”, encómios e desejos de boas festas ou de bom ano que lhe sejam dirigidos. O contrário é ser apologista do obscurantismo e impróprio de alguém que se diz de esquerda e defensora de valores e ideias progressistas.

Ainda que considere menos correcto, injusto e inadmissível o que aqui escrevo, deve permitir que os outros leiam os comentários para poderem, tal como a dona do blog, mostrar a sua firme indignação. Não chega você armar-se em “coitadinha” nos posts que coloca, para depois virem 2 ou 3 visitantes (ou não será a própria dona do blog a escrever para si?) demonstrarem solidariedade cega, sem saber o que efectivamente sucedeu.

Para que saiba, o tal “anónimo” que a costuma vir “incomodar”, é alguém que se indignou com a falta de vergonha e de respeito no aproveitamento do humor próprio de uma pessoa que nos abandonou de forma imprevista, mas que continua bem viva nos corações das suas amigas e amigos verdadeiros. Aquela da “ervadose”, como bem sabe, foi apanhada por ela e por ela conheceu você essa e outras estórias que a todos fez rir até mais não poder. E você nem sequer teve a atenção de a citar. Lamentável!

E não o fez, porque você e as suas amigas, estão longe de conhecer a amizade pura e verdadeira, que transporta consigo a solidariedade sincera nas horas de sofrimento e de ataques à integridade física ou moral. Vocês são amigas de momentos, ainda que finjam que a amizade é perene e verdadeira. Não é

Você e as suas ditas amigas são as primeiras a venderem-se por um vintém ou por uma imperial, uma mesa e meia dúzia de cadeiras num qualquer café de vão de escada.
Nós as amigas e os amigos dessa pessoa não admitimos e, por isso, mostraremos a nossa indignação, sempre que alguém, como você, desavergonhadamente, lhe falte ao respeito. A maneira de ser humilde, o carinho, a amizade real, o altruísmo, o humor dessa grande mulher que nos deixou são um património de valores, que as suas amigas e amigos não permitirão que seja violentado por quem não a soube estimar em vida.

E mais. Este “anónimo” que a incomoda é o mesmo que a essa enormíssima mulher dedicou um texto sobre o Natal nos comentários a um post que você colocou no dia 20.12.2006 intitulado “Boas Festas”. Esse texto, embora de fraca qualidade (quem somos nós ao pé de si) passou despercebido na insensibilidade do seu blog.

Sei que não vai exercer a habitual censura a este comentário neste blog, que mais não passará de um triste monólogo para você se ler a si própria.

Mas este e outros textos por si proibidos vão ser publicados noutros blogs, onde será também denunciada a censura do seu bloguesinho, que, naturalmente, não deixará de ser alvo da chacota e do ridículo.

Passe bem.

6:41 da tarde  

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