
O primeiro-ministro japonês
Shinzo Abe, fez recentemente uma declaração considerada histórica, perante o parlamento nipónico ao pedir perdão por um dos mais graves crimes levados a cabo pelas tropas japonesas, durante a Segunda Guerra Mundial:
“Como primeiro-ministro, peço desculpa”.
Shinzo Abe depois de ainda no início do mês de Março o ter negado, reconheceu finalmente a existência de uma campanha de
escravatura sexual levada a cabo pelas tropas nipónicas. O Japão terá raptado, nessa época, mais de
200.000 mulheres, oriundas da Coreia do Sul, China, Filipinas, Indonésia e Taiwan. As mulheres, referidas como
"Mulheres de Conforto" /"Damas de Cortesia" terão sido forçadas a
servir sexualmente os soldados nipónicos, segundo o relato de várias sobreviventes e de historiadores dos países ocupados. Claro que no Japão, nos sectores mais conservadores é defendido, como de costume, nestas circunstâncias, que as cerca de
200.000 mulheres ter-se-ão prostituído de livre vontade!!! Leia mais aqui. E o Cartoon roubei-o
daqui.
1 Comments:
O inqualificável processo de escravatura sexual praticado pelas tropas nipónicas na II Guerra é, de certo modo, uma importação de uma praxis, oriunda do Ocidente.
Napoleão dizia que um exército em movimento devia arrastar na peugada uma legião de prostitutas...
Napoleão foi um brilhante estratega militar, um conhecedor da complexa realidade bélica e um atento observador das suas implicações sociais e psicológicas, mas não é, com certeza, pioneiro nesta tática, provavelmente, ancestral. Aliás, as guerras sempre estiveram conotadas com a violência, com a barbárie, no seu mais amplo contexto (sexual, também). É ler os relatos dos cronistas das guerras (no plural) repletos de casos de estrupos, violações, empalamentos, etc.
Portanto, a história contemporânea imbricada na ancestralidade, por más razões... .
Aliás, neste caso, tudo começa pelo alinhamento do Japão com o "eixo" nazi. Mas isso é outra história...
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