quarta-feira, junho 11, 2008
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4 Comments:
" A liberdade de uns acaba onde começa a liberdade dos outros!"
Não tenho grande simpatia por quem faz greve, respeito, mas não tenho grande simpatia. O direito á greve é uma das formas de demonstrar o descontentamento perante uma série de situações e decisões que quer o governo quer a entidade patronal tomam relativamente ao modo de vida dos trabalhadores. É um direito de um estado de direito. Tem-se vindo a verificar a banalização da greve, onde tudo e nada são justificações para uma "luta armada" nas ruas, com a promoção dos lobbies dos sindicatos e de partidos políticos, nomeadamente dos bloquistas e dos comunas.
O resultado prático das greves contabiliza-se num somatório de passeios á capital, como foi o caso da manif dos professoeres onde as excursões e as máquinas partidárias rivalizaram com as excursões a Fátima e com a Máquina da Igreja. Outros fruto é ver um Francisco Louçã tornar-se um Paulo Portas das greves e dos protestos ( o tal paulinho das feiras, populista e demagogo para muitos esquerdalhaços).
Sou apologista que quem quer fazer greve deve ter o seu direito assegurado, tal como quem não quer fazer deverá ter o seu direito assegurado. Na teoria os piquetes não passam de uma milicia que respeita tudo menos a liberdade das pessoas, coagem e violentam quem não quer fazer greve e riem-se da suposta autoridade que se encontra presente para manter a ordem.
Numa greve os direitos e as liberdades das outras pessoas não podem ser postas em causa, veja-se o caso dos médicos e enfermeiros, onde os serviços de urgência são garantidos, onde se "pune" o governo com o absentismo aos serviços, mas mantem-se a ordem e a respeito pela vida das pessoas.
Esta greve é uma greve de pessoas que julgam que habitam numa republica das bananas ou no meio de uma selva. Atropelam todos os direitos e liberdades das pessoas, pondo em causa o funcionamento de serviços básicos do país, atiram pedras como se de selvagens se tratassem a camiões que transportam material médico, as ambulâncias e os bombeiros não tem gasóleo, o inem vai nesse caminho. É triste e lamentável o ponto que se chegou ( como o da fotografia) mas outro desfecho não era previsivel.
O gasóleo está caro???? o governo taxa demasiado os combustiveis???? a OPEP é uma pu**???? o estados-unidos estão em crise???? a europa está em crise????? o petróleo está a acabar ou as suas reservas são cada vez mais dificeis e mais caras de explorar????? Os especuladores são uns cab***???? Isto tudo pode ser verdade, mas alem de protestar e reclamar algumas "regalias" para melhorar a situação...pensem em soluções para os problema(s)...e uma delas é tão fácil....utilizem o comboio como transporte de mercadorias...
Agora desta forma...Não!!!!!
Embora o escalar de violencia fosse previsivel, por que assim o é quando a intolerancia impera, creio que nunca foi, nem será considerado aceitável, por quem quer que seja.
Se a alternativa á greve é acomodarmo-nos a uma situação com a qual não estamos de acordo e perante a qual enquanto cidadãos, não só desta républica mas do mundo, nos cabe tomar posições pró-activas, então sou totalmente a favor da greve!
Há que tentar colocar as coisas em perspectiva, e se o governo que temos, não nos ouve quando educadamente reclamamos, então há que gritar até que a nossa voz seja ouvida.
Não sabia que Portugal era um país de propritários de camiões! Na minha ignorância insular pensava que eram empresas maiores a gerir estes transportes.
Talvez sejam os patrões a meaçar os condutores com despedimentos.
Se não estiver enganado, o que se perspectiva é a "santa aliança" entre Manuela Ferreira Leite e Jerónimo Sousa.
A greve não é só em Portugal. Está acontecendo em outroa países da UE. Devem ser todos uma república das bananas...
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